
Chegou um momento na vida de Jung em que ele se perguntou: que mito estou vivenciando?
Joseph Campbell colocou a seguinte questão: se você perdesse tudo na vida, teria um mito em que se afirmar para continuar vivendo ou desmoronaria?
Na palestra que fiz dia 18 de janeiro expliquei com um exemplo simples: todo mito é uma caixinha em que baseamos nossa vida. Toda civilização deve ter uma caixinha com a mitologia em que ela está baseada. Uma caixinha pode conter coisas maravilhosas! O conteúdo da caixinha é o seu mito. É nele que você vivencia sua vida, sua realização pessoal, sua evolução, etc. É um paradigma. É um modelo e exemplo da sua vida. É uma metáfora profunda da sua vida.
A questão que Jung e Campbell colocam é extremamente importante para a prosperidade tanto pessoal quanto de uma civilização. Se as coisas ficam complicadas por questões sociais, econômicas, políticas, etc. qual a crença que te sustenta? Quem tem uma filosofia de vida sólida, baseada na realidade, consegue suportar as turbulências da vida. Não há desespero, nem dor insuportável, nem ansiedade, nem pressão, nem pânico, etc. A pessoa sabe que tudo aquilo faz parte da ordem natural das coisas. A evolução é perfeita. Tudo caminha como deve ser e tudo está perfeito. Dentro das possibilidades da consciência coletiva. Cada um cria a sua realidade dentro de tudo que já plantou nas outras vidas e dimensões. Mas, também está vivendo dentro de um período histórico específico. Se uma pessoa está viva no ano de 1914 ela terá de vivenciar uma guerra mundial. Faz parte da evolução planetária e de todos os humanos daquela época. Tudo que se planta se colhe mais cedo ou mais tarde. Um evento desta magnitude foi semeado por décadas ou séculos. Nada é por acaso. Caso a pessoa esteja viva nesta situação é preciso ter paciência e fazer o melhor sempre. Ajudar aos demais onde estiverem. Toda crise é uma oportunidade de crescimento em todos os sentidos.
É preciso enxergar o Grande Quadro, sabendo que está no lugar certo na hora certa. Isso é o que se chama sabedoria. Que vem com a idade, a experiência, o estudo, o trabalho, etc. A consciência de cada um cria a realidade. A consciência coletiva cria a realidade coletiva. A expansão da consciência de cada um, para abarcar toda a realidade, todas as dimensões, todas as variáveis é que permite a prosperidade contínua. É o estado da arte do sentimento de sentir o que sente. De sentir o universo. Vejamos: é preciso ajudar uma senhora a atravessar a rua para em seguida sentir as endorfinas que foram criadas pelo ato de ajudar. Pode-se explicar a questão mental, os neurotransmissores envolvidos, etc., mas a pessoa só entenderá realmente quando sentir as endorfinas que produziu ao ajudar a senhora a atravessar a rua. Isso vale para todas as oportunidades de ajuda que a vida nos oferece.
Sem uma base filosófica sólida é muito difícil ser próspero. Dá trabalho ser próspero? Sim. Preciso avaliar todas as variáveis para fazer um negócio? Sim. Algum dia na eternidade poderei deixar de controlar meus pensamentos? Não. Todos os seres que evoluem têm de controlar o que pensam e sentem o tempo todo. Nunca podem baixar a guarda. É preciso ser alegre e manter-se centrado o tempo todo. São duas faces da mesma moeda. Sem isso será impossível uma prosperidade contínua.
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